O lançamento da série “Tremembé”, do Prime Video, reacendeu a atenção sobre o caso Richthofen e trouxe de volta à mídia uma figura polêmica: Bruno Watermann, pintor de 40 anos de Carlópolis, interior do Paraná, conhecido por sua admiração controversa por Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos próprios pais em 2002.

Bruno chamou atenção inicialmente por tatuar o nome de Suzane nas costas, mas sua devoção pelo crime ultrapassou os limites: ele decidiu dar aos próprios filhos nomes inspirados nos protagonistas do caso. A filha recebeu o nome Suzane, enquanto o filho foi registrado como Cristian Daniel, uma combinação dos nomes dos irmãos Cravinhos, cúmplices da criminosa. Em entrevista, ele afirmou: “A mãe deles não queria, mas eu queria, e era o que bastava”, demonstrando total convicção na escolha, mesmo diante das críticas.

O pintor explicou ainda sua fascinação por Suzane. “Loira, bonita e cruel. Mexeu comigo no mesmo instante, e eu gosto de loiras”, disse, acrescentando que admira a maneira “fria e determinada” como ela conduziu o crime: “Loucura, ganância, o agir sem pensar e a coragem de ir até o fim no objetivo, sem medir as consequências”.

O caso Richthofen chocou o Brasil em outubro de 2002, quando Suzane planejou e participou do assassinato dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen, com a ajuda do então namorado, Daniel Cravinhos, e do irmão dele, Cristian Cravinhos.

Duas décadas depois, o caso voltou a repercutir com o lançamento de “Tremembé”, série da Amazon que dramatiza a rotina dos detentos de um presídio paulista conhecido por abrigar presos de grande repercussão, incluindo Suzane. A produção reacendeu discussões sobre crimes de grande notoriedade e a relação do público com os envolvidos.