A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nesta quinta-feira (6), uma operação para investigar um homem de 32 anos acusado de fazer ameaças ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a outras autoridades norte-americanas. O caso ganhou atenção após o suspeito publicar mensagens intimidadoras na internet e, em seguida, tentar acessar a Embaixada dos EUA, localizada na Asa Sul, em Brasília.
De acordo com a corporação, o homem foi impedido de entrar no prédio diplomático e, logo depois, passou a ser monitorado. A ação desta quinta-feira cumpriu mandado de busca e apreensão na residência dele, em Goiânia (GO), onde foram recolhidos equipamentos eletrônicos, anotações e outros materiais que podem ajudar na apuração.
Durante a vistoria, os agentes encontraram um caderno com supostas instruções sobre como atravessar ilegalmente a fronteira dos Estados Unidos, partindo da Guatemala. Além disso, uma parede da casa estava rabiscada com a frase “shoot to kill” (“atirar para matar”, em tradução livre).
O homem não foi preso, mas está sendo investigado por ameaças e possíveis vínculos com extremismo. O caso foi inicialmente reportado pelo Serviço Secreto norte-americano, responsável pela segurança do presidente dos EUA, que acionou o Ciberlab, laboratório de inteligência cibernética do Ministério da Justiça.
A partir desse alerta, a Divisão de Prevenção ao Extremismo da PCDF iniciou as investigações e confirmou que o suspeito já havia sido procurado nos Estados Unidos por envolvimento em uma tentativa de ataque na cidade de Marlborough, no estado de Massachusetts.
As autoridades brasileiras continuam apurando o caso em cooperação com órgãos de segurança norte-americanos.