O deputado federal Arthur Lira (PP) comemorou a aprovação definitiva do Projeto de Lei nº 1.087/2025 pelo Senado Federal, que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para trabalhadores com rendimentos mensais de até R$ 5 mil. O texto também prevê descontos progressivos para quem recebe até R$ 7.350,00, tornando o sistema tributário mais justo e equilibrado.
Relator da proposta na Câmara dos Deputados, Lira foi o responsável por articular o texto-base e coordenar o diálogo entre o Parlamento e o Ministério da Fazenda, garantindo que o projeto mantivesse neutralidade fiscal e responsabilidade orçamentária.
Durante a tramitação no Senado, a proposta chegou a ser alvo de divergências sobre o impacto fiscal, mas, após revisão técnica, foi confirmado que o projeto é neutro em relação às contas públicas, um dos pilares do relatório apresentado por Lira.
Em nota oficial, o parlamentar destacou que a aprovação representa uma vitória do diálogo, da técnica e da responsabilidade fiscal, além de um avanço histórico para milhões de brasileiros:
“Isentar do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil é fazer justiça com o trabalhador e devolver à sociedade o que é dela por direito, sem comprometer o equilíbrio das contas públicas. Esse é um passo concreto em direção à justiça tributária que o país tanto precisa”, afirmou.
O texto aprovado mantém a integralidade do relatório original elaborado pelo deputado alagoano, considerado um dos projetos mais relevantes da atual legislatura por aliar rigor técnico e impacto social positivo.
Com a sanção presidencial, prevista para os próximos dias, cerca de 16 milhões de brasileiros serão diretamente beneficiados pela nova faixa de isenção. A expectativa é que a medida impulsione o consumo interno, estimule a geração de renda e fortaleça o poder de compra das famílias a partir de 2026.
Para Lira, a aprovação do projeto reafirma o papel do Congresso Nacional como agente de transformação econômica e social:
“O Brasil precisa de medidas que unam responsabilidade e sensibilidade. Esse projeto mostra que é possível promover justiça fiscal sem desequilibrar as contas públicas.”