Adquirir o novo iPhone 17 Pro continua sendo um desafio para o bolso dos brasileiros. Um levantamento divulgado pelo perfil World of Statistics revelou que o trabalhador no Brasil precisa de 77 dias de trabalho para comprar o modelo mais básico do smartphone premium da Apple, considerando uma jornada de oito horas diárias.
O estudo comparou o poder de compra em 33 países, levando em conta o valor médio da hora de trabalho em cada um. O Brasil aparece na 29ª posição, muito atrás de países europeus e desenvolvidos, onde o esforço financeiro é bem menor.
Nos extremos do ranking estão Luxemburgo e Suíça, onde bastam apenas três dias de trabalho para adquirir o iPhone 17 Pro. Nos Estados Unidos, quarto colocado, o aparelho pode ser comprado após apenas quatro dias de jornada.
Preço no Brasil é um dos mais altos do mundo
O modelo de 256 GB, o mais básico da linha, chegou ao país com preço oficial de R$ 11.499, enquanto a versão com 1 TB de armazenamento custa R$ 14.499. Isso significa que um trabalhador brasileiro precisaria dedicar cerca de 98 dias de trabalho para comprar a versão mais cara, o equivalente a um quarto de ano inteiro.
Mesmo em países com custo de vida mais baixo, como Vietnã (99 dias) e Filipinas (101 dias), o esforço é ainda maior. A Índia ocupa o último lugar do ranking, com impressionantes 160 dias de trabalho necessários para adquirir o dispositivo.
Diferença global no poder de compra
O levantamento evidencia o abismo econômico entre diferentes regiões do mundo. Enquanto trabalhadores europeus e norte-americanos conseguem comprar o novo iPhone em menos de uma semana, latino-americanos e asiáticos precisam economizar por meses.
Em Portugal, por exemplo, são necessários 24 dias de trabalho, e no Chile, 32 dias, números que, embora altos, ainda ficam bem abaixo da realidade brasileira.
Reflexo da renda e dos preços no país
O alto tempo de trabalho exigido no Brasil reflete não apenas o preço elevado do produto, mas também o baixo valor médio da hora trabalhada. Além disso, o peso dos impostos sobre eletrônicos importados torna os produtos da Apple ainda menos acessíveis no país.
Com a diferença de poder aquisitivo cada vez mais evidente, o estudo reforça o quanto o custo de vida e os preços de produtos de tecnologia permanecem desiguais entre as nações.