Às margens do São Francisco, Piranhas é marcada pelo episódio que encerrou a era do cangaço: em 1938, a partir dali, o tenente João Bezerra partiu para emboscar Lampião e Maria Bonita na Grota do Angico, Sergipe, pondo fim ao reinado do “Rei do Cangaço”. Uma curiosidade: o centro histórico, tombado como Patrimônio Nacional, exibe casas de taipa do século XIX onde o bando se escondeu, e o Museu do Cangaço guarda objetos como facas e chapéus de couro do temido Virgulino Ferreira. Fundada no século XVI como entreposto de gado, a cidade de 3 mil habitantes oferece a Rota do Cangaço, com trilhas que revelam o sertão seco e canyons alaranjados. Hoje, Piranhas equilibra aventura e paz, com passeios de barco e uma tranquilidade que contrasta com seu passado bandoleiro.